Por Janaína dos Reis

Quando Tereza tinha menos de dois meses, começamos a perceber que parte do leite que ela mamava voltava logo em seguida. A frequência disso começou a aumentar e foi diagnosticado o refluxo (para o meu desespero, apesar do grau leve).

Refluxo em bebês é algo extremamente comum. No caso da Tereza, tivemos que medicá-la com gastro protetores e medicamentos que auxiliam no peristaltismo, para diminuir o desconforto da esofagite, causada pelo refluxo. Mas, além das medicações contamos com também com várias estratégias diárias para evitar os episódios de refluxo e o risco de sufocamento. Vou dividir com vocês algumas delas, para minimizar o refluxo em recém nascido

– Berço inclinado a 30º
Sempre mantive o berço nessa posição, antes mesmo do quadro de refluxo iniciar. Alguns médicos recomendam que bebês (mesmo sem refluxo) durmam em berços inclinados para evitar a tão temida “Morte Súbita”.

– Carrinho e cadeirinha de brincadeira inclinados
Apesar da Tereza não gostar muito sempre mantivemos assim também, tanto carrinho quanto a cadeirinha de brincar. Essa cadeirinha tem vários níveis de inclinação, podendo ficar fixa ou até como balanço

– Travesseiros anti-refluxo
São ótimos e bem baratos. Usamos quando ela deitava na nossa cama ou até mesmo no trocador. São bem práticos e fáceis de carregar para passeios mais longos e viagens.

– Posição pós mamada
Após as mamadas, segurávamos a Tereza em posição vertical por pelo menos 30 minutos e nunca a deitávamos totalmente, em posição horizontal, por pelo menos 1 hora após as mamadas. Nem para trocar a fralda.

Com todos esses cuidados, a melhora foi gradual e diária, até que cessou totalmente aos seis meses de idade, quando deixamos o aleitamento materno exclusivo e ela começou a comer frutas. Mesmo sabendo que às vezes o quadro não é tão preocupante, qualquer mãe se assusta e teme pelo bebê. Mas, hoje Tereza vira de cabeça pra baixo dois segundos após jantar e nada volta.

Cuide que tudo dará certo! Com certeza!