Oferecer ou não a chupeta para o bebê? Se sim, até quando pode usar? Tem benefício? Tem malefício? Para responder essa perguntas muito comuns, convidamos para o canal Participação especial, a Fonoaudióloga e Psicopedagoga Talissa Caroline Pavesi.
Ao imaginarmos um bebê, logo lembramos de sua figura com uma chupeta na boca. Porém, essa facilidade que a chupeta pode apresentar muitas vezes não compensa! Seu hábito e uso constante pode desenvolver problemas variados para criança.
O que muitas vezes acontece e os pais não se dão conta, é que esse habito é imposto por eles, sendo uma necessidade maior dos pais, que do próprio bebê. Portanto, atenção para algumas alterações que a chupeta pode causar:
Prejudica a mamada
Alguns bebês demoram para aprender a sugar. O movimento da amamentação é mais complexo que o de sucção. Por isso, a chupeta oferecida inicialmente poderá prejudicar a amamentação natural.
Prejudica a arcada dentária
Por mudar a postura de repouso da face, a chupeta pode desenvolver má oclusão, alterando a mordida. Principalmente se seu uso for freqüente e contínuo!
Altera a respiração
Devido a chupeta manter a boca entre aberta, a postura de língua fica alterada e deixa os músculos do rosto flácidos, alterando a respiração, levando o bebê a respirar pela boca. Quando oferecida, deve ser usada até no máximo dois anos. Adiar a retirada da chupeta pode prejudicar a fala, a respiração e a mastigação do bebê.
Apego
A segurança emocional que a chupeta apresenta no início, transforma-se posteriormente em uma dependência para criança. O prazer da chupeta pode ser substituído por afagos, carinho e aleitamento materno.
Alguns especialistas acreditam que o bebê necessita sugar mesmo após a amamentação. Se isso ocorrer é indicado chupeta ortodôntica. Assim que introduzir a chupeta na boca do bebê, ele sugará fortemente e soltará a chupeta. O importante é o adulto não recolocar a chupeta na boca do bebê para não virar um hábito.
Por Talissa Caroline S. Pavesi, fonoaudióloga e psicopedagoga.