A mastite acontece normalmente no primeiro mês de vida do bebê, quando ele e a mamãe ainda estão aprendendo como todo esse processo funciona…

mastite

Na maioria das vezes a mastite é causada pela “estase láctea”, ou seja, o leite “volta” porque sua eliminação é menor do que sua produção. Em poucas palavras: você produz mais leite do que o bebê mama. E pode acontecer também por que ele não abocanha direitinho o bico do seio. Maaaaaas também existem outras causas como: quando o peito fica cheio demais depois que o leite “desce” pela primeira vez, por conta da imposição de uma rotina para a amamentação ou até por uma batida forte no seio.

E na maioria dos casos, isso se deve à entrada do leite nos vasinhos sanguíneos da mama, fazendo com que seu corpo trate o leite como um corpo estranho e que, portanto, precisa ser combatido com rapidez.

A mastite causa um enorme desconforto. As mamas podem ficar vermelhas, sensíveis, quentes e inchadas. É o chamado “leite empedrado” – você já deve ter ouvido falar nele.

Os casos de mastite afetam cerca de 10% das mulheres que amamentam e até aquelas que decidiram não amamentar. É bem mais comum do que imaginamos, inclusive.

Então, deixamos aqui alguns alertas e dicas sobre a mastite:

  • Assim que sentir dor ou ficar com febre, procure um médico;
  • Não pare de amamentar, se os seios racharem, ordenhe e coloque na mamadeirinha;
  • Experimente posições diferentes para ver se o bebê pega melhor o seio;
  • Amamente sempre que puder, sem horário fixo;
  • Tire o excesso de leite com as mãos ou com uma bombinha;
  • Descanse mais do que o normal e aceite ajuda com a casa;
  • Faça compressas quentes na área afetada, tome uma chuveirada com água quentinha;
  • Experimente fazer uma leve massagem nos seios enquanto o bebê está mamando, para ajudar o leite a sair;
  • Evite usar sutiãs meia taça com ferrinho;
  • Se o médico receitar antibiótico, fique tranquila, não vai fazer mal ao bebê;
  • Alimente-se bem.

Fique calma, continue amamentando e cuidando de você, que vai dar tudo certo! E claro, sempre com acompanhamento médico!

Até a próxima, meninas!