A gestação é um momento único e exclusivo e, nesse período, ocorre o nascimento do vínculo mãe-bebê. Com o nascimento vem às responsabilidades da mãe e sua dedicação integralmente ao bebê, por pelo menos 4 meses, que é o tempo da licença a maternidade estipulado pela lei brasileira.

A separação é dura, mas necessária!

A separação é dura, mas necessária!

O problema materno é quando chega o momento da separação mãe-bebê, o momento de retornar ao trabalho e deixar seu filho em casa, ou em algum local de sua escolha. Aparentemente essa tarefa é muito difícil, mas deve ser realizada pela mãe do melhor jeito, assim, facilita sua readaptação à vida social e profissional.

Antes de iniciar a volta ao trabalho, é bom que ocorra um planejamento por parte da mãe para saber quem ficará com o bebê. Esse planejamento deve acontecer com um mês de antecedência da mãe voltar ao trabalho.

O importante é confiar em quem vai ficar com seu filho, confiar como se fosse você cuidando, e ser alguém que você possa deixar todas suas instruções sobre cuidados e educação. Quando isso for estipulado, (creche, babá, avó), a mãe deve começar a fazer saídas sem o bebê, para ver como ele reage. Então, vá aumentando as saídas até o bebê se sentir a vontade com a nova cuidadora.

A mãe se sente como abandonadora, muito culpada, mas essa separação é saudável. Logo o bebê percebe que pode e deve interagir com outras pessoas, e se introduz no meio social. No início ele também sentirá a separação, porém quando ele perceber que a mãe retornará todo dia, se sentirá confortável e seguro.
Voltar à vida profissional e social é importante para mulher, para retomar também seus outros papéis.

Mãe é um papel exercido 24 horas por dia, não importa a distância ou a idade do filho, por isso, a volta ao trabalho é só mais uma etapa do papel que é ser mãe.

Por Luciana Romano e Raquel Benazzi,