Quando buscamos informações sobre como escolher o ponto comercial, os resultados mais frequentes abordam os 4 P’s do marketing: promoção, preço, produto e praça — este último também chamado de ponto de venda.
Isso acontece pois, ao escolher onde fixar o ponto comercial de um negócio, é preciso considerar se ele estará alinhado com os demais P’s que definem o posicionamento da marca. Uma loja de produtos nobres e mais caros possivelmente terá melhores resultados se instalada em uma região com maior concentração de pessoas interessadas e com capacidade financeira para comprá-los, não é mesmo?
Você está montando um negócio e possui dificuldade na escolha do ponto de venda? Então confira algumas dicas.
Como escolher o ponto comercial?
Fluxo de pessoas
Primeiro passo a considerar: existem lojas que são de passagem, e outras de destino. As de passagem se beneficiam do fluxo de pessoas que transitam na região, como uma lanchonete em um centro comercial.
Já as lojas de destino têm um nicho específico e, por isso, ir até aquela região se torna o objetivo principal do cliente. Ou seja, é a loja que atrai o tráfego de pessoas ao local. Lojas de quartos de bebês são um exemplo de empreendimento de destino, afinal de contas, uma compradora ou comprador só costumam ir até ela se tiverem a intenção ou interesse de compra.
Em geral, lojas de passagem requerem um ponto comercial mais caro e concorrido, como shoppings e ruas de alto fluxo de pedestres, pois dependem dele para atrair seus clientes. Já as lojas de destino podem, em muitos casos, estar em ruas menos disputadas, desde que ofereçam boa visibilidade, facilidade de acesso e estacionamento para seus clientes.
Compatibilidade entre o nicho do negócio e a região
Não adianta querer adaptar o negócio ao ponto de vendas, é preciso respeitar as necessidades que o mercado de atuação demanda. Se a região não for condizente com o público, a escolha de um local inadequado é capaz de gerar um grande prejuízo.
Fatores como nível de renda de moradores e frequentadores do entorno, tipo de ocupação (residencial vs. comercial) e estilo da vizinhança são fundamentais na escolha do local certo para o novo negócio.
Abrir uma loja de decoração e design em uma área depredada ou muito popular, por exemplo, pode ser uma escolha arriscada, mesmo que o aluguel esteja barato.
Concorrência
A existência de negócios similares ou concorrentes na região pretendida é mais um item importante a ser considerado. Pode ser um atrativo, no caso de polos de negócio, ou um limitador, para negócios de vizinhança.
Os polos de negócio são grandes chamarizes de clientes potenciais para uma determinada rua ou região e funcionam muito bem quando há necessidade de produtos complementares para uma mesma persona. Uma costureira, por exemplo, precisa de tecidos, aviamentos, linhas e complementos. Então, estar num polo de lojas para costura faz muito sentido se o negócio oferecer só uma parte desses itens necessários, pois a cliente quer resolver tudo numa mesma viagem e poderá encontrar o restante dos produtos nas lojas próximas.
Já para um negócio que atende somente a vizinhança é muito melhor estar sozinho no bairro. Concorrentes próximos só trazem malefícios para uma padaria ou um açougue, por exemplo.
Qual a real importância de um bom ponto comercial?
A não ser que o negócio seja um ecommerce puro, o ponto comercial é de extrema importância e deve-se investir o tempo e esforço necessários para a melhor escolha possível. A clássica avaliação entre custo e benefício é muito pertinente neste caso, principalmente por ser uma decisão com efeitos de longo prazo.
Mesmo que o marketing digital seja um importante aliado em trazer clientes para seu negócio, em diversos casos o custo de um bom ponto comercial pode trazer economias muito maiores no marketing. Ótimos produtos e soluções inovadoras, mesmo que no preço certo, de nada adiantam se os clientes não conhecerem e visitarem sua loja.
A avaliação criteriosa do tipo de negócio, público alvo e necessidades específicas ajudarão em muito na definição correta do ponto e no sucesso do empreendimento. A assessoria de profissionais qualificados pode ser uma boa opção para quem não possui esse tipo de experiência e bons franqueadores também costumam oferecer um grande apoio aos seus franqueados nesse quesito.
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