Gravidez tardia: vamos falar sobre o assunto?

Se antigamente as mulheres queriam (e eram incentivadas) a terem seus filhos cedo, hoje a gravidez tardia é algo bastante comum. Tão comum que o número de partos em mulheres com mais de 35 anos representa cerca de 48% dos partos. Cada vez mais mulheres optam por engravidar depois dos 35 anos e essa decisão pode acontecer por vários motivos. E com o avanço da medicina, a gestação tardia passou a ser cada vez mais viável e possível, sem grandes complicações. Mas, é claro: existem alguns perigos dos quais precisamos falar:

> Quanto mais tarde for a gestação, mais complicações a mulher pode enfrentar. O ideal é que a gravidez aconteça até os 40, para ser considerada “normal”, no sentido de sem riscos.

> Estudos já comprovam que a gravidez tardia está associada co o surgimento de algumas doenças crônicas, aumento da pressão arterial, diabetes,  malformação fetal, e até doenças pulmonares.

> Outros riscos que uma gestação tardia pode trazer são sangramentos mais constantes e nascimento prematuro. Outro dado importante é que a partir dos 40 anos, as chances de se gerar um bebê com Síndrome de Down é de 70% a 80%.

Mas, afinal, porque tudo isso!? Porque cerca de 90% dos óvulos de uma mulher com mais de 40 anos já apresentam problemas genéticos.
Agora, apesar dos “contras”, a gravidez tardia é absolutamente possível e é claro que dá para ter uma gestação saudável, mas o ideal é começar acompanhamento médico até antes de engravidar, para realizar exames pré gestacionais. Se estiver tudo bem com a saúde da mulher, e ela se alimentar bem, fizer exercícios e estiver no peso adequado, as perspectivas de engravidar são ótimas! E não podemos esquecer que a medicina avançada como está é uma grande aliada dessa decisão!